Na véspera do Dia da Árvore, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inaugurou o Jardim da Democracia. A presidente Cármen Lúcia, acompanhada de ministros do STF, STJ e da advocacia, plantou 13 mudas que representam a diversidade da flora e, simbolicamente, a necessidade de raízes firmes para sustentar o regime democrático.
No próprio site do TSE, o registro oficial aponta o número de 13 mudas. Ao inaugurarem o espaço, ministros do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça e da classe dos advogados participaram do plantio coletivo.
A jabuticabeira, o pau-brasil, o ipê e a samaúma são mais do que espécies escolhidas para o espaço interno do TSE. São imagens de um ideal. Assim como as árvores, a democracia exige cultivo, vigilância e tempo. Sem cuidado, definham. Com atenção, florescem.
O Jardim da Democracia, atualmente com 13 mudas, coincidência ou não o mesmo número que identifica o Partido dos Trabalhadores, é um gesto simples, mas carregado de simbolismo. Preservar o sistema democrático é tarefa cotidiana, feita de pequenos atos que, somados, garantem sombra e frutos às próximas gerações.
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Ronaldo Nóbrega é jornalista e memorialista, com quase três décadas de atuação na imprensa e na análise institucional. Aos 16 anos, emancipou-se para ingressar no mercado de comunicação, iniciando sua trajetória no jornal A Hora, no Nordeste. Em Brasília, atuou como consulente no Tribunal Superior Eleitoral por 12 anos. Em 2005, teve papel de destaque na Consulta nº 1.185, que contestou a Regra da Verticalização e resultou na Emenda Constitucional nº 52/2006, marco que consolidou a autonomia partidária no Brasil.